O projeto tem como finalidade contribuir, através da educação e de abordagens inovadoras, inclusivas e sustentáveis, apoiadas no digital, para a preservação do riquíssimo património cultural, natural e científico da região da Beira Interior.

O foco patrimonial recai em João Rodrigues, conhecido como Amato Lusitano, nascido em Castelo Branco, em 1511, figura ímpar da ciência e da medicina renascentista, cuja dimensão humanista e ética continua a ser um exemplo inspirador que importa destacar e dar a conhecer.

A relevância científica, cultural e ética de Amato Lusitano torna crucial o aprofundamento do conhecimento da sua vida e obra.
Este património inclui a obra Centúrias de Curas Medicinais, sete volumes que foram publicados entre 1551 e 1564.

O Horto Amato Lusitano, é um espaço onde são cultivadas espécies botânicas, muitas delas autóctones da Beira Interior, usadas em terapias descritas na obra Centúrias de Curas Medicinais. Este recinto foi criado como contexto de educação não formal, com a intenção de resgatar a memória, a vida e a obra científica de Amato Lusitano.

Espera-se, que o projeto contribua para fortalecer a identidade local, promover a sustentabilidade (e.g., social, económica, ambiental), e desenvolver o sentido de responsabilidade em relação à importância da conservação do património imaterial regional.

Referência: CFPI2023/04

Intervir em contexto de património cultural através do desenvolvimento de recursos e conteúdos digitais sobre Amato Lusitano e a sua obra, no sentido de o preservar e tornar acessível às gerações contemporâneas.

Analisar o contributo dos recursos e conteúdos digitais para potenciar interações com o património e promover aprendizagens ativas e significativas.

Avaliar o impacto dos recursos e conteúdos digitais para o desenvolvimento de competências de planificação e implementação de estratégias de ensino-aprendizagem interdisciplinares e valorizadoras do património (em futuros profissionais de educação e ensino).

Produção de um documentário sobre a vida e obra de Amato Lusitano.

Sistematização das plantas usadas como ingredientes em medicamentos na Primeira Centúria de Curas Medicinais.

Desenvolvimento de itinerários didáticos na formação de professores, permitindo criar ligações com o património cultural local.